Tristan Lecomte
Pioneiro do comércio justo na França
© Fotógrafo desconhecido
Desde nossa primeira viagem ao Brasil, criamos laços comerciais sólidos com nossos diferentes parceiros, baseados em diálogo, transparência e respeito. Foi quando trabalhávamos para a Alter Eco e Tristan Lecomte, em 2003, que decidimos criar a VEJA.
O objetivo: abrir um novo caminho em que as trocas entre produtores e consumidores se tornem mais equilibradas.
Encontro com produtores de algodão
Ceará
© Ludovic Carème, 2016
Para a VEJA, isso significa trabalhar diretamente com os produtores, eliminando intermediários. Também significa pré-financiar até 50% das colheitas. Em outras palavras, compramos o algodão orgânico dois anos antes de ele ser transformado em tênis.
No início do ano, acordamos o preço do algodão assinando um contrato de dois anos com os produtores. Assim, eles sabem quanto irão receber pela colheita antes mesmo de plantar uma única semente.
Também definimos um preço por quilo de algodão ou borracha orgânica desvinculado do mercado, garantindo que os produtores possam viver com dignidade e reinvestir em suas fazendas.
Nós aumentamos a renda dos produtores.
Seringueiro, Amazônia
© Ludovic Carème
Viagem ao Brasil com clientes em 2011 e reunião com os produtores
People's Rag,Prive Joke,Mood e The Next Door.
Em 2024, a VEJA pagou R$29,59 por quilo de algodão, quase 3 vezes mais do que o preço de mercado.
Em 2021, pagamos R$18,72 por quilo de algodão, e R$17,94 em 2020.
O preço do algodão orgânico é pré-determinado com os produtores. A VEJA estabelece um contrato de dois anos, garantindo a compra do algodão orgânico deles por um preço fixado antecipadamente. Isso oferece visibilidade aos produtores para as próximas 2 ou 3 colheitas, evitando um grande problema da agricultura global: quando um produtor planta uma semente de algodão, ele não sabe qual será o preço de venda por quilo do algodão daquela semente.
Esses preços incluem um prêmio adicional para os produtores e associações, permitindo a implementação de práticas mais agroecológicas e regenerativas.
(R$/KG por ano)
@Studio VEJA




