— Chico Mendes, é um destacado ativista na luta pela proteção da floresta Amazônica. Assassinado por fazendeiros devido às suas convicções.
Chico Mendes
Xapuri, estado brasileiro do Acre, 1988
©Miranda Smith, Miranda Productions, Inc.
Casa de uma família de seringueiros
Reserva Extrativista Chico Mendes, Amazônia, 2021
©Studio VEJA
Uma das principais matérias-primas da VEJA é a borracha amazônica.
Mais de 2600 toneladas de borracha amazônica foram compradas entre 2004 e o final de 2022.
Borracha amazônica
@ Studio VEJA
O preço pago pela VEJA por quilo de CVP (borracha semiprocessada) é 3,5 vezes mais do que o preço de mercado.
Atualmente, o preço de mercado por quilo de CVP (borracha semiprocessada) é de R$ 3,50.
A VEJA pagou um total de R$ 16,10 aos seringueiros em 2022.
Este preço inclui um bônus de qualidade e Serviços Sociais e Ambientais (PSES).
Como parte da certificação Fair for Life, associações e cooperativas recebem um bônus adicional de R$0,60 por quilo de CVP (borracha semiprocessada) produzido em 2022 para investir em projetos de desenvolvimento.
Esta borracha foi certificada em 2019 graças ao apoio da VEJA para melhorar as condições de vida dos seringueiros e proteger a floresta Amazônica.
Nosso objetivo é aumentar o valor econômico da floresta para protegê-la.
Nossa borracha foi certificada Fair for Life em 2019, graças ao apoio da VEJA para continuar melhorando as condições de vida dos seringueiros e garantir a proteção da Floresta Amazônica.
Fair for Life é um programa de certificação apoiado pela Ecocert. Há 30 anos, a Ecocert tem apoiado organizações por meio de treinamento, consultoria e certificação.
O padrão "Fair for Life" garante, entre outras coisas, relações comerciais diretas e de longo prazo, preços justos, boas condições de trabalho e a proibição do trabalho forçado.
Em 2022, 18 associações e cooperativas com as quais a VEJA trabalha na Floresta Amazônica foram certificadas.
Ao apoiar as famílias produtoras, garantimos a qualidade dos materiais que utilizamos em nossos tênis e proporcionamos a elas boas condições de trabalho e de vida.
(quilogramas por ano)
Viagem da equipe da VEJA à Reserva Chico Mendes.
©Video Studio VEJA
A Amazônia é o único lugar na Terra onde as seringueiras crescem naturalmente.
No estado brasileiro do Acre, os seringueiros, extratores de látex, colhem a borracha utilizada nas solas da VEJA.
Os seringueiros vivem na floresta e dependem dela para sobreviver.
Durante a temporada da borracha, entre abril e novembro, eles se aventuram pela floresta.
Eles têm autorização para extrair látex das seringueiras seguindo um caminho que apenas eles conhecem.
Esse circuito permite a regeneração das árvores. Em média, cada seringueiro extrai 400 kg de borracha por temporada.
Seringueiro extraiindo látex da seringueira
Amazônia, 2021
©Studio VEJA
Desde 2007, a VEJA tem trabalhado com a Amopreab, que coordena a produção de borracha e paga os seringueiros na Reserva Chico Mendes.
Hoje, mais de 1800 famílias representadas por 18 associações fazem parte do nosso projeto.
Em 2019, a VEJA começou a trabalhar com o Partnership For Forests (P4F), um fundo britânico que apoia a conservação florestal.
Através do P4F, desenvolvemos um conjunto de princípios para auxiliar na conservação florestal como parte de um Protocolo para Borracha Sustentável.
Unimos forças com 200 novas famílias produtoras.
Introduzindo um sistema de monitoramento para rastrear as taxas de desmatamento e oferecer pagamentos de bônus para incentivar a conservação da Floresta Amazônica.
Graças a este novo protocolo, a VEJA garante que a borracha vem de uma fonte responsável e ajuda esses produtores a ter uma renda maior. (fonte: estudo da UFAC na RESEX Chico Mendes)
Sebastião dos Santos Pereira
© Studio VEJA
Sebastião cresceu em uma comunidade na Amazônia, observando seu pai trabalhar como seringueiro. Quando completou 25 anos, Sebastião iniciou seus estudos como Engenheiro Florestal e se formou em 2015.
Desde 2017, ele faz parte da equipe da VEJA. Agora, ele é responsável pela cadeia de suprimentos de borracha amazônica da VEJA.
Sebastião continua a contribuir para conscientizar sobre a pecuária na floresta, ao mesmo tempo em que proporciona uma melhor subsistência para aqueles que nela vivem.
Hoje, a VEJA trabalha com mais de 1.200 famílias de seringueiros que extraem borracha nativa, graças ao trabalho diário de Sebastião no campo.
Junto com sua equipe, eles discutem e encontram maneiras com os representantes dos agricultores de como alcançar o valor adequado para ambos, produtores e cooperativas, tudo de acordo com os princípios do comércio justo.
Raimundo Mendes de Barros, conhecido como Raimundão, nascido em 1945 no Seringal Santa Fé, no município de Xapuri, no estado do Acre.
Raimundão é um seringueiro, um grande líder e primo de Chico Mendes. Ele participou de todo o movimento pelos direitos à terra nos anos 80, junto com Chico Mendes e seus companheiros.
Durante esse período, uma onda de fazendeiros tomou as terras dos seringueiros para a criação de gado, o que levou à morte de Chico Mendes e ao estabelecimento das Reservas Extrativistas.
Aos 76 anos, Raimundão diz que o conhecimento que possui hoje é um reflexo de seu pai. Durante sua infância, seu pai sempre lhe dizia que ele nunca deveria destruir as florestas e plantar apenas os campos de acordo com suas necessidades.
Raimundão Mendes de Barros
Reserva Chico Mendes
©Studio VEJA